quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
A sociedade sem Deus
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Paradoxos contemporâneos com relação ao ser feminino
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
O ateu da ética!
sábado, 3 de outubro de 2009
Reflexão Sobre o Encontro na Relação Fenomenológica Existencial
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Filosofar além...
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
terça-feira, 1 de setembro de 2009
O homem como um animal político...
"É evidente que a cidade faz parte das coisas naturais, e que o homem é por natureza um animal político. e aquele que por natureza, e não simplesmente por acidente, se encontra fora da cidade ou é um ser degradado ou um ser acima dos homens, segundo Homero (Ilíada, IX, 63) denuncia, tratando-se e alguém: sem linhagem, sem lei, sem lar.Aquele que é naturalmente um marginal ama a guerra, e pode ser comparado a uma peça fora do jogo. Daí a evidência de que o homem é um animal político mais ainda que as abelhas ou que qualquer outro animal gregário. Como dizemos freqüentemente, a natureza não faz nada em vão; ora, o homem é o único entre os animais a ter linguagem (logos). O simples som é uma indicação do prazer ou da cor, estando portanto presente em outros animais, pois a natureza destes consiste em sentir o prazer e a dor e em expressá-los. Mas a linguagem tem como objetivo a manifestação do vantajoso e do desvantajoso e portanto do justo e do injusto. Trata-se de uma característica do homem ser ele o único que tem o senso do bom e do mau, do justo e do injusto, bem como de outras noções deste tipo. É a associação dos que têm em comum essas noções que constitui a família e o estado." (Política - Aristóteles)Por esses motivos a reflexão da política deve ser incentivada, para que possamos ser cidadãos presentes e lutar por direitos de igualdade e boas condições de vida.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Preservação da Biodiversidade: Respeito a vida
domingo, 2 de agosto de 2009
A música dos rótulos!
Foi onde pesquisei e descobri que a peça de Bach teria sido tema de um certo casal em uma novela,o engraçado é que as pessoas ouviam o tempo todo uma música barroca de Bach e nem mesmo sabiam. A peça foi "regravada" com letra por Caetano Veloso e Flávio Venturini,"Céu de Santo Amaro",depois também descobri que outro cantor também já havia gravado com letra,mas em outro idioma,no inglês,Tony Stevens,o Jessé,denominada "If you could remember".
Para concluir um trecho do artigo do antrópologo Rafael José de Menezes Bastos, sobre a influência da música popular brasileira no Brasil na década de 30 até o Governo Vargas e sua origem de como se difundiu com a música erudita.
"Tipicamente, o que ela faz é vê-la como resultado de processos evolutivos, culturativos e de difusão que têm as músicas folclórica e erudita como matérias primas, transformadas num produto cuja essência é a secularização, a dissolução e a comercialização. Assim, a música popular é vista como uma dupla degeneração: da folclórica, devido à perda de sua propalada autenticidade; da erudita, como conseqüência da falência de sua atribuída sofisticação. Tal ideologia – similar àquela investigada por Middleton (1990) e Hamm (1995) para o caso anglo-saxão –, da mesma maneira que aquela que desenha a fábula em sua variante musicográfica,consolidou-se na musicografia brasileira também nos anos 1930,com base no clássico de Mário de Andrade, A Música e a Canção Populares no Brasil (1962: 153- 188 [1936]). Neste, o uso do pejorativo “popularesca” (: 167) para referir-se à música popular é um sintoma do peso de seu julgamento sobre ela, o que também teve impactos fundos na educação e cultura brasileiras. Apesar de tanta desqualificação, o mínimo que se pode dizer da música popular brasileira é que ela, desde as origens mais antigas, é uma arena absolutamente privilegiada de discussão dos problemas do Brasil. O estado e os governos, como os costumes - envolvendo questões de classe e estilos de vida, étnicas e raciais, de gênero e familiares –, são alguns de seus assuntos preferidos (Menezes Bastos 1996a). Essa inclinação mostrou-se particularmente evidente durante alguns períodos críticos da história do Brasil – como, no século XX, a era Vargas (1930-1945) e o regime militar (1964-1985) -, quando a sociedade se dividiu em posições muitas vezes inconciliáveis. A música popular brasileira tem sido, então, desde sua incepção – anterior à própria Independência 3 -, um universo dialógico crucial no interior do qual a sociedade conversa, negociando armistícios e os destinos do Brasil".
As músicas comentadas no ínicio:
Original: http://www.youtube.com/watch?v=LZS95kso9YwCéu de Santo Amaro,Flávio Venturini e Caetano Veloso(letra maravilhosa)
http://www.youtube.com/watch?v=AyQdpN3poO0
Tony Stevens,o Jessé-"If you could remember"
http://www.youtube.com/watch?v=8liNR8T1IJY
Referências Bibliográficas: As Contribuições da Música Popular Brasileira às Músicas Populares do Mundo: Diálogos Transatlânticos Brasil/Europa/África (Primeira Parte) Rafael José de Menezes Bastos
quinta-feira, 9 de julho de 2009
O homem:um ser político
Tomei a liberdade de resolver os exercícios do caderno do aluno e atrávez do diálogo de Platão montei uma pequena interpretação do texto."Então, Zeus, temendo que a nossa espécie se extinguisse, encarregou Hermes de levar aos homens os dons do pudor e da justiça como norma para a convivência a ligar os homens pêlos laços da civilidade. Depois de estabelecer que o pudor e o senso da justiça fossem repartidos a todos os homens sem exceção, ordena que, em seu nome, todo homem incapaz de pudor e justiça "seja exterminado como se fosse uma peste na sociedade". E assim, a humanidade sobreviveu e progrediu. Em seguida, Protágoras apresenta seus argumentos, tratando a questão "ponto por ponto". Afirma que, em relação às artes, concorda que os profissionais não admitam que amadores dêem palpite. "Mas, quando se delibera sobre política, que se apoia no senso da justiça e na temperança, é adequado admitir todo o tipo de gente a opinar. Pois é necessário que todos tenham parte na virtude da civilidade. Senão, não poderia existir a cidade." Depois, quanto à possibilidade de se ensinar a virtude política, oferece outros argumentos: "No ensino da virtude, a tarefa dos pais começa desde os primeiros anos e estende-se até a morte [...]. Cada ato, cada palavra serve de ocasião para uma lição: 'Isto é justo, dizem-lhe, aquilo injusto; isto é belo, aquilo vergonhoso; isto agrada aos deuses, aquilo desagrada; faça isto, não faça aquilo'. [...] Depois, os pequenos são mandados à escola [...]. Ali conhecem as muitas normas, muitas histórias de louvor aos heróis antigos. Ë que se espera que a criança os imite e busque se assemelhar a eles." "Pelo fato de todos ensinarem a virtude, cada um na sua oportunidade, parece que ninguém a ensina. É o mesmo que se dá ao procurar um professor específico para ensinar a falar o grego (nossa língua materna). Não existe tal professor." Depois da exposição da fábula e dos argumentos, Sócrates vira-se para o candidato a discípulo de Protágoras e exclama: "Hipócrates, filho de Apolodoro, como agradeço me fazeres vir a este encontro! Por nada no mundo trocaria o prazer de ter ouvido este discurso de Protágoras".
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Os verdadeiros guerreiros
"A Filosofia é uma estrada isolada numa grande montanha(...)Quem a percorre não deve temer,mas deixar tudo para trás e abrir caminho,confiante,na neve do inverno.(...)
Um pouco de história da música ou curiosidades...
quarta-feira, 1 de julho de 2009
CARTA ENCÍCLICA:FIDES ET RATIO
Estamos nos destruindo!
"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seus semelhantes"
Slide feito para o Trabalho de PD.de Matemática
Estamos nos destruindo
O vídeo é composto por fotos do PRESENTE,não são montagens,catástrofes como essas estão ocorrendo agora.Há fotos do degelo das calotas polares,que vem causando grande preocupação,pois a expectativa é que o nível dos mares aumente 7 metros,além da acidez da água que acabará com os corais e posteriormente com toda a população marinha.
A ONU divulgou um número assustador de pessoas que irão ficar sem água até o final do século XXI: 3,4 bilhões,possivelmente você e eu estaremos incluidos nesse gigantesco dado.As pessoas não entendem que já estamos praticamente sendo extintos,aos poucos,mas estamos,o futuro só irá realmente existir quando o homem passar a entender que nossa sobrevivência depende da natureza e somente dela.
Música:Ana Carolina-Nada te faltará
Mafalda:
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Eles não sabem que está proibido!
segunda-feira, 18 de maio de 2009
We always choose the good!
segunda-feira, 11 de maio de 2009
"Solidão"
"Num dia frio de inverno,alguns porcos-espinhos se juntaram para se aquecerem com o calor de seus corpos.Mas logo viram que estavam se espetando e se afastaram.Ficaram com frio de novo e se juntaram,ficando entre dois males até descobrirem a distância adequada.Assim é na sociedade,onde o vazio e a monotonia fazem com que os homens se aproximem,mas seus muitos defeitos,desagradáveis e repelentes,fazem com que se afastem."
Trechos:
SCHOPENHAUER Arthur.(Parerga e Paralipomena,de Schopenhauer,Vol.02,pág.651)
domingo, 10 de maio de 2009
Dia das Mães
Conhecendo um pouco da origem... Não é à toa que o dito popular... "Mãe é uma só "... vem sendo utilizado há muito tempo, pois desde a Grécia Antiga os gregos, toda a primavera, celebravam em honra de Rhea, a mãe dos Deuses.Em 1600, surgiu o chamado "Mothering Day" para que as mães da Inglaterra pudessem ser honradas, fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo..Em 1907, Ana Jarvis, da Filadélfia, iniciou uma campanha para estabelecer o Dia das Mães nacional. Ela sugeriu celebrar a data no segundo aniversário da morte de sua mãe, um segundo domingo do mês de maio. Ana Jarvis e seus apoiadores firmaram-se no propósito de estabelecer o Dia das Mães nacional. Sua campanha prosperou e, em 1911, o Dia das Mães foi celebrado em quase todos os estados.Finalmente, em 1914 o presidente Wilson decretou oficialmente o Dia das Mães como um feriado nacional, fixado no segundo domingo de maio de cada ano.Um pouco de reflexão...Existem vários tipos de mães, umas que cuidam demais, outras que são autoritárias; aquelas que deixam seus filhos crescerem de uma maneira mais liberal... Poderíamos citar vários títulos diferentes, e com certeza encontraríamos também muitas mães que se encaixam em muitos destes perfis ao mesmo tempo.Ser mãe, educar, preparar aquele pequeno ser para uma vida...que tarefa séria. Muitas vezes podem surgir perguntas...Será que estou fazendo tudo certo?...Como a educação que estou dando irá interferir na vida de meu filho?...Será que eu sei ser mãe?...Nem sempre as respostas aparecem no momento que deveriam, deixando estas interrogações abertas e gerando novas dúvidas. Mas com certeza, aquele sentimento indiscritível de segurar seu pequeno bebê, alimentá-lo, vê-lo crescer, enfim, estar com ele, dando de sí aquilo o que puder dar...amor....qualidade*, são muitas vezes um ponto final às tantas dúvidas e medos que sempre irão surgir no decorrer da vida. Não importa a idade dos filhos, não importa o tipo de mãe... *(pois quantidade sem qualidade não preenche a necessidade e muito menos diminui algumas culpas de muitas mãe por precisarem estar ausentes). Não poderíamos terminar esta homenagem, sem antes falarmos das avós. Chamadas de "segundas mães", muitas delas por infinitas vezes estão ao lado e mesmo à frente da educação de seus netos. Com sua sabedoria, experiência e com certeza um sentimento maravilhoso de estar vivenciando os frutos de seu fruto, ou seja, a continuidade das gerações.
Feliz Dia das Mães!!!
(Apesar de saber que nenhuma "mãe" em perfeita sanidade mental
lê essa_________________de blog.
Colaboração: Elibsilva - www.paralerepensar.com.br/elibsilva.htm
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Noel Rosa
Composição: Noel Rosa
O mundo me condena,
e ninguém tem pena
Falando sempre mal do meu nome
Deixando de saber se eu vou morrer de sede
Ou se vou morrer de fome
Mas a filosofia hoje me auxilia
A viver indiferente assim
Nesta prontidão sem fim
Vou fingindo que sou rico
Pra ninguém zombar de mim
Não me incomodo que você me diga
Que a sociedade é minha inimiga
Pois cantando neste mundo
Vivo escravo do meu samba,muito embora vagabundo
Quanto a você da aristocracia
Que tem dinheiro, mas não compra alegria
Há de viver eternamente sendo escrava dessa gente
Que cultiva hipocrisia.
Por que o preconceito e hostilidade em relação a Filosofia?
Como vimos na postagem anterior que Schopenhauer desde jovem,sabia que devido a sua condição de filosófo,seria isolado das demais pessoas.
O preconceito surgiu desde VII a.C,com Tales de Mileto,considerado o primeiro filósofo,por ser o primeiro a se preocupar com a origem do universo,estudava os astros,daí já surge a deixa para insinuar seu estudo,algo "abstrato" demais,sem utilidade.Ao menos era o que os gregos acreditavam,pois teoricamente antes de Tales,ninguém nunca se preocupou em explicar a origem do universo com o uso da razão.Platão em sua obra "Teeteto" adverte que essa pilhéria não passa da realidade de quem se dedica a Filosofia.
"Tales era tão interessado no estudo dos astros que costumava caminhar olhando para o céu. Certo dia, absorto em seus pensamentos e raciocínios, acabou tropeçando e caindo em um poço, sendo motivo de riso e caçoada para uma escrava que ali se encontrava. Espalhou-se, então, o boato de que Tales se preocupava mais com as coisas do céu, esquecendo-se das que estavam debaixo de seus pés."
Tales pode ser comparado aos professores de Filosofia do Ensino Médio,mostrando em exemplo mais detalhado,afinal o preconceito de Tales se aplica a todos que se dispõe ao estudo da Filosofia,mas continuando,como tinha dito na primeira postagem,quando o jovem se vê perdido a algo tão abrangente,a Filosofia,além do mais tudo que é novo e desconhecido é alvo de escárnio e ideias sem fundamentos.No primeiro ano do Ensino Médio, logo forma-se o preconceito,pois os conceitos simplistas surgem primeiramente da figura do professor,distraído,lunático,o ser que vive no mundo da lua,classificando também o estudo da Filosofia,assim como aconteceu com Tales e gerando até hoje o preconceito.
Vários filósofos relatam em seus livros a conformidade com a solidão e alguns até aprofundaram-se sobre esse conceito,afirmando que a solidão é algo indispensável ou até mesmo inevitável a quem se interessa pela Filosofia.Alguns filosófos como:Nietzsche,Schopenhauer e Kant são reconhecidos pelo grande pessimismo(eu diria realidade),crítica e valorização da solidão.Mas será que desejavam a solidão e o afastamento das pessoas realmente?Ou serão frutos de decepções e rejeições causadas por pessoas preconceituosas?
Mas me chama muita atenção um trecho de Epícteto,filósofo romano, que além de escravo ainda sofria com o preconceito a seu estudo.Mesmo assim nesse trecho ele "orgulha-se" de não se importar com classificações de seu modo de vida e seus interesses.
"Se você se interessa muito por filosofia,prepare-se para ser motivo de riso e escárnio de todos.Se persistir em seu interesse,saiba que essas mesmas pessoas depois irão admirar você.(...)E que,se por acaso der atenção a fatos externos,para agradar a quem quer que seja,fique certo de que arruinará seu estilo de vida."Vídeo da música de Noel Rosa http://www.youtube.com/watch?v=WLulUs4WUkU&feature=PlayList&p=8054CEC5A285E3F6&playnext=1&playnext_from=PL&index=6 Versão de Mart'nalia:http://www.youtube.com/watch?v=S2rgFIsOEgc